Desde seu nascimento você chegou tomando conta do meu coração e de todos aqueles que te conheciam.
Você não foi peralta mas foi travessa, alegre e feliz, encheu a casa de alegria com seu jeitinho de ser. Se a casa ficava silenciosa todos perguntavam : “…aonde está a Margarida?”.
Eu te chamava de grude pois estava sempre ao meu lado, me procurando com os olhos ou pedindo atenção com seu jeito dengoso e meigo;
Eu te chamava de avestruz pois era insaciável , sempre pedindo um petisco com seu olhar pidoncho e amoroso;
Eu de chamava de Guigui, ou de Polaca, ou de Maga e você para todos estes nomes sempre respondia….
E agora, minha amada filha, quem vai responder aos meus chamados?
Meu consolo é que você não está e não ficará sozinha pois vai se encontrar com o seu amado pai e sua doce mãe.
E eu, filhotinha querida, ficarei com as lindas lembranças de seu amor, seu companheirismo, do seu jeito único de ser que você gentilmente me deixou compartilhar durante todos estes maravilhoso 14 anos.
Parte de mim vai com você, e parte de você fica comigo, obrigada minha amada filha, minha doce Margarida.