Pet World Crematório de Animais

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Layla Cristina

2011-11-11
2022-02-20
Cão
S.R.D.
Por Lucas Heuko

Quantas alegrias você deu minha linda! Só tenho coisas boas para lembrar de você, minha criança agitada, adolescente rebelde, velinha ranzinza, briguenta, mas amada por todos. Nenê, como nós da família te chamava, nós te amamos muito, você está fazendo muita falta, mas hoje você encontrou seu irmão, Tobby Henrique, já estão brincando com certeza. Aqueles que nos amam nunca nos abandonam.
Layla entrou para a família quando eu era criança, daquelas que pensam que a dor da perca nunca chegará; aonde o infinito é a felicidade são vistos com sinônimos. Sobre o uma manhã de sol ela adentrou sorrateiramente e sem pretensão em minha vida e, sorrateiramente e sem pretensão, em uma manhã de sol 10 anos depois, me deixou. Alguns dizem que ela foi descansar, que sua vida foi alegre e cheia de ensinamentos para seus tutores e, de certa forma concordo. Concordo que aprendemos muito com ela. Aprendemos que por mais frágil que possa aparentar o gênio é indomável e inigualável, que o amor é infinito, mas que a vida não acompanha o mesmo passo.
Cada curva do meu dia a partir do momento de sua chagada foi alterada, e como ser diferente com a sua partida? Se o ser celestial sussurrasse em meus ouvidos, dizendo para aproveitar a sua companhia porque em um determinado instante ela seria uma nuvem de lembranças dolorosas e, ao mesmo tempo, cativante, nem mesmo assim, nem com data precisa e causa dita, iria poder olhar o reflexo que me encara no espelho e dizê-lo que fiz o suficiente por ti como você fez por mim. Mas a sua vida não foi a minha. Sua história encontrou a dessa família, que a amou e cuidou até seu último suspiro, por um acaso do destino, e assim mudamos a linha da vida um do outro. Ao lembrar daquela manhã pergunto-me por quê não registrei cada evolução sua, cada passo, cada choro de manhã, de carência, de suplica com atenção. Entretanto, carrego, e carregarei até quando minha lucidez permitir, o seu cheiro, o seu olhar, a seu som. Talvez isso valha mais do que um registro fotográfico pois isso é nosso e continuará sendo nosso, sem intervenções do tempo sobre as cores e nitidez de uma imagem representada em uma folha de papel. Prometo, meu doce Layla, que nada alterará isso. Nada mudará o amor, carinho, gratidão que sinto por ti.
A sua morte é o adeus mais inevitável, imutável e doloroso que já presenciei. A sua vida é a maior representação de amor, gratidão e amizade que já vivi. Obrigada por esses anos. Te amarei por toda a minha existência e, se depender de mim, até mesmo quando não mais aqui estiver. Guardo-a em minhas memórias, assim a mantenho perto.
Amável Layla, sua família chora a sua perca e comemora a sua estadia em nossas vidas. Me atrevo a dizer um “até breve” pois mesmo que sua pele não encontre mais a minha sei que jamais sairá de meu dia.
Te amo. Obrigada.

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