Coby chegou na minha vida e na dos meus pais e ficou por 16 anos, quase 17. Nesse tempo ele foi o ser que mais me fez companhia desde meus doze anos de idade. Foi com ele que passei a maior parte do meu tempo, brincando, abraçando, dormindo junto. Lembro dos pelinhos dele encostando na minha pele e me aquecendo. Lembro, ainda, do cheirinho da pele dele e em como ele corria de felicidade quando chegávamos em casa. Quando estávamos tristes, ele lançava seu olhar profundo de compreensão e pedia um abraço, um carinho. Ele também ficava bravo: não podia ver uma vassoura ou rodo que já avançava. Gostava muito de brincar e só parou mesmo cerca de um ano antes de nos deixar.
Era uma delícia quando ele encostava o focinho no nosso braço pedindo carinho. Tivemos algumas dificuldades também, quando pouco depois de nascer ele teve algumas convulsões e ficou internado. Mas nosso guerreirinho sobreviveu por muito tempo e nesse tempo nos deu muito amor, um amor sem medida. Ele conheceu todas as pessoas especiais que queríamos por perto.
Quando ele sonhava era um barato, fazia uns barulhinhos fofos. Pequenininho, ele foi muito arteiro e comeu tudo o que podia pela casa. Isso não era nada perto de tudo que ele nos deu. Passar por momentos difíceis era bem mais leve com ele por perto.
O Coby era meu irmãozinho, meu amigo, meu sol nos dias nublados e sei que segue nos iluminando. Nunca o esqueceremos e seremos eternamente gratos por sua presença e alegria em nossas vidas.
Amamos você, Coby. Para sempre!