O Alemão foi um lindo e muito amado gatinho que teve sua missão cumprida totalmente.
Foi o primeiro gato a fazer minha vó Yone amar animais, até dormia nos pés da cama dela…
Era um fofo, querido, fazia farra quando ia pra rua e voltava todo lanhado.
Morou com a gata Bruna, depois sozinho com a Vó, depois com a gata Marcela e Penelope no mano, depois sentiu saudade da Vó que estava longe e depois foi pra Curitiba com sua Vó veinha e não se sabia quem tinha mais saudade.
Que Papai´do´céu o receba com muito carinho!
Te amo, meu véio!´
Layla
Vá em Paz!
Christopher
Tchau, Alemão !!!
A Vó ainda lembra sua carinha tão linda e tão triste quando você de despediu de mim. Você ficou no meu coração para sempre.
Que você esteja junto de muitos gatinhos, anjinho aí onde está agora.
Vovó sente saudades de você. Muita, muita mesmo !!!
Quando você vinha na cabeceira da minha cama e batia com sua patinha no meu rosto para eu acordar. Quando você subia nos pés da minha cama para dormir mais quentinho quanto era frio. E quando você fugiu, pulando a janela do meu quarto e foi para a balada com seus amigos gatos (cinco com você). Mas de madrugada ouvi seus miados sob minha janela. Você estava todo sujo, arranhado, com um talho na cabecinha correndo sangue.
Fiquei assustada com seu estrago. Mas o busquei para casa, limpei seus machucados e você ficou dormindo no meu colo até de manhã.
Te amo muito e sou grata a você pela companhia que me proporcionou, quando aqui vivemos.
Deus abençoe e lhe propicie um feliz e eterno descanso.
Foram dezesseis anos de companheirismo,
Adeus e carinhos da Vó Yone
Meu Véio e querido Alemão
Nossas vidas se cruzaram muitas vezes, mas você como um gato moderníssimo, século XXI, foi realmente um gato globalizado em nossa família.
Lembro´me bem que minha filha estava estranha, escondendo algo no quarto com a ajuda, é claro, do sempre fiel mano. Um dia após os fieis escudeiros saírem para o colégio dei uma busca no quarto, como toda mãe, para descobrir algo. E descobri mesmo. Dentro do roupeiro, no meio das blusas de lã tinha um pote de leite derramado e ração por tudo. De repente surge uma cabecinha de olhos grandes assustados e de orelhinhas em pé bem amarelas. Com cuidado o peguei no colo e tive duas surpresas: estava infestado de pulgas e … era macho. Já tínhamos uma gata adulta a Bruna. Problemas e gatinhos a vista!
Mas aquela bolinha peluda, amarela e de miado fino, me conquistou e ficou.
Na adolescência, com os hormônios falando alto, Alemão e Bruna nos deram Marcela que até hoje cuida de mim.
Quando a Vó se mudou lá foi o Alemão com ela, para um apartamento térreo. Começaria aí uma grande amizade. Como todo adolescente passou por uma fase de independência e arranjou uma turma muito engraçada: um gato velho e malandro todo branco cheio de cicatrizes (o filósofo), um preto e branco elegante e charmoso (o medroso), um tigrado malandro (o valentão), um que eu não conheci muito bem (o místico) e nosso Alemão (o namorador).
Depois a Vó foi para um apartamento no terceiro andar. Com menos de um mês no novo apartamento resolveu se aventurar nas janelas e caiu de varal (de roupa) em varal até o térreo. Mancou por alguns dias e janelas só para entrar o sol.
Era humilde, se adaptava com rapidez, tinha um jeitinho todo especial de pedir o que queria. Aos poucos foi conquistando a Vó e a modificando.
Mas os anos foram passando e a Vó teve que vir para Curitiba e o Alemão foi castrado e foi morar numa nova casa com duas gatas lindas. Mas a saudade da Vó era grande, e ele foi ficando deprimido, triste e um dia resolveu se mudar para dentro do armário, como um ermitão. Dois meses depois estava voando de 703 para Curitiba. O encontro foi uma cena de cinema. Não se sabia quem estava com mais saudade ou mais feliz.
Mas nem tudo são flores. Quando ele entrou no apartamento viu que havia um grande e jovem gato macho e uma linda gata balzaquiana. Mas a Vó deu toda a proteção e mimo que ele precisava. Mas no acordo entre os gatos dividiram o território: cozinha e área de serviço (com os pratos de comida) com o Alemão. O resto da casa com os outros. Entre tapas e beijos todos conviveram bem.
Você me conquistou com seus carinhos, olhares e miados e até conseguiu um horário especial todos os dias para ganhar carinho.
Nos últimos meses você foi um gato que provou ter mais de sete vidas. Mas existe sempre à hora de nos despedir.
Você foi cansando, miadinhos, dormiu e rodeado de muito carinho e afagos você partiu, calmo e sereno.
Foi um prazer ter convivido com você e ter conquistado seu afeto e estar contigo ma sua partida.
Amigo, seja muito feliz!
Maria Celia