Pollyzinha, depois de quase 17 anos você foi descansar.

Você foi uma ótima companhia pra todos aqui de casa e pro vô e pra vó que te acolherem e te trataram com muito amor e carinho, até viajava pra praia direto. 

Foi a melhor cachorra que eu poderia ter tido quando criança, te ensinei a sentar, dar a pata e a vir quando eu assobiava. Lembro de quando você chegou, perto do Natal, eu cheguei do escoteiro e vi aquele cachorrinho com uma fita de presente amarrada e custei entender que era de verdade, você parecia um bichinho de pelúcia. 

Você gostava de todo mundo, pedia carinho pra criança, adulto e idoso e nunca estranhou com ninguém, até cuidava do Loro pra que nenhum gato chegasse perto dele, entrava dentro de casa pra me acordar pulando na cama.

Deu vários sustos em nós, levou mais de 50 pontos, perdeu um olho, quebrou bacia e mesmo assim aguentou mais muitos anos.

Vimos você envelhecendo aos poucos, ficou surda, parou de enxergar direito, depois sentia cheiro só quando encostava na gente. Com o tempo foi andando menos, não conseguia ficar muito tempo em pé… Muitas vezes achamos que aquele ia ser seu último ano, último mês, última semana, mas você foi persistente. 

Claro que você vai fazer muita falta e mesmo sabendo que esse dia estava próximo, ainda dói demais. Obrigada por todos esses anos, te amo pra sempre.