Apollo

25/02/1998
02/07/2006

Apollo, filho querido…
Você foi o presente mais precioso que Deus nos enviou, para preencher uma lacuna aberta em nossos peitos, e, cumpriu garbosamente com a missão que te foi incumbida.

Durante os oito anos, quatro meses e sete dias que convivemos juntos, você foi a maior dádiva que tivemos.
Você nos propiciou somente horas felizes. Com a nossa convivência aprendemos mais com você, do que ensinamos a você.
Oh! Filhinho querido, quanta saudades, não queremos nos prender à tua partida precoce, mas lembrar o que representou em nossas vidas:

Você foi modesto, mas exibido, superior com a humildade de um sábio. Era amado por todos porque tua missão era unir, divulgador da paz e do amor. Você detestava discussões mesmo entre desconhecidos.

No trânsito era bronqueiro, não permitia que ´panfleteiros´ de sinaleiras se aproximassem do carro. Você advertia as pessoas que cruzavam a rua fora da faixa de pedestres. Você também era um pouco chato….mas, um tremendo paquerador, você ´ficava com todas´, sem perdão… e as ´gringas´…, não podia ver uma, e, já ´créo´ nelas…

Você foi o ´tigrinho´ do papai e da mamãe. Se lembra das nossas brincadeiras no tapete da sala, quando brincávamos de ´lutar box´? Você carinhosamente me mordia quando eu acertava um ´direto no queixo´. Rolávamos e você me dominava com a força de uma fera selvagem, e, ao final, você me beijava, me lambia e, orgulhoso dizia: ´papai você é forte, e eu, esperto.

Quando mamãe viajava, dormíamos juntos, olha mamãe não pode saber disso… se bem que ela sabia, fingia que nós a enganávamos. Quando você ficava com a mamãe, vocês dançavam, puxa, você era um ´pé de valsa´. tetum…delelê… tetum…delelê…tetum…delele… e, assim você divertia a mamãe. Brincavam de ´cabo de guerra´ com teu inseparável pano. Como adorava teu ´pano´. Maior sufoco quando mamãe lavava ele, mesmo no mais quente dos verões, você obrigava ela secá´lo na secadora, para agilizar a secagem, pois ele era teu ´mimo´.

Estamos tristes com tua partida, no entanto satisfeitos, porque, conseguimos dar tudo o que você queria ou precisava. Aniversário, Páscoa, Natal… você era um ´chocólatra´, se bem que racionávamos a quantidade e você ´enchia o saco´ ´quelo mais´…

Amado filho, sentimos muito tua falta, mas, a Fé e a certeza que teu protetor São Francisco de Assis, intercedeu por você e não permitiu que sofresse qualquer dor no momento da partida… tudo foi rápido… fração de segundos.
Tchau filho querido… faça parte do seleto time de Deus, dos que alcançaram Sua Graça…

Astor e Tânia Brenner

Com tuas cinzas plantaremos uma enorme árvore e te devolveremos à natureza da qual todos somos frutos e, um dia também seremos devolvidos.

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