


Kiara Docinho
1999-11-02
2016-05-07
Espécie
Raça
Por
POSFÁCIO DE UMA VIDA
Kiara entrou abanando o rabinho cotó em nossas vidas em novembro de 1999. Passamos quase todos os dias juntas, até o dia em que ela deu seu último suspiro, em maio de 2016. Ainda passamos e passaremos todos os dias de nossas vidas com ela.
Kiara foi uma completa surpresa. Não esperávamos sermos mudadas constitucionalmente por um cachorro. Em pouco tempo, sentíamos prazer simplesmente por estarmos em sua companhia e orgulhosas de suas ações. Era espirituosa, impaciente, determinada e charmosa - tudo isso em uma pequena bola branca de pelos. Era segura em suas opiniões (não suportava rodinhas de skate, patins, patinetes e coisas do gênero) e, no entanto, era aberta a novas experiências (como quando, em um acampamento rural, ela descobriu existir uns "cães" diferentes, na forma de bois e vacas). Era efusiva; leal; muito divertida, valente, companheira e adorava uma bolinha do tipo pula-pula.
Achamos que todo dono de cachorro concorda conosco, acreditamos, sobre a natureza especial de seu cão. A razão nos diz que todo mundo deve estar errado: por definição, nem todo cão pode ser especial - senão, o especial se torna comum. Porém, é a razão que está errada: o que é especial é a história de vida que cada dono de cão constrói com seu animal e descobre sobre ele e sobre si mesmo.
Quando Kiara estava perto do fim de sua vida, inegavelmente velha, ela perdeu peso, o focinho ficou grisalho, às vezes diminuía o passo até parar de andar para sorver ar. Vimos sua frustração, resignação, os impulsos perseguidos ou abandonados; vimos suas considerações, seu controle e sua tranquilidade.
Mas quando olhávamos para seu rosto e dentro de seus olhos, ela era novamente uma filhote. Vimos vislumbres daquela bolinha branca peluda que cabia na palma da mão, sair de onde nascera e desde então caminhar milhares de quilômetros de vida ao nosso lado, nos ensinando que o contentamento pode ser - e, realmente, é - uma coisa muito simples.
O amor não é capaz de evitar a partida, mas é capaz de manter as lembranças, que, mesmo depois de muito tempo, trazem um sorriso bonito de um tempo bonito que permanece.
Um beijo no focinho da Kiara (nossa eterna Riponchinha).
Rita de Cássia & Fabíola + seus irmãos: Brisa, Bradock, Pitoco Thomé, Hebe Marie e JLo.

Este é uma mensagem de carinho de
para Kiara Docinho
Kiara Docinho foi um
da raça
que nasceu no dia 1999-11-02
e faleceu em 2016-05-07
POSFÁCIO DE UMA VIDA
Kiara entrou abanando o rabinho cotó em nossas vidas em novembro de 1999. Passamos quase todos os dias juntas, até o dia em que ela deu seu último suspiro, em maio de 2016. Ainda passamos e passaremos todos os dias de nossas vidas com ela.
Kiara foi uma completa surpresa. Não esperávamos sermos mudadas constitucionalmente por um cachorro. Em pouco tempo, sentíamos prazer simplesmente por estarmos em sua companhia e orgulhosas de suas ações. Era espirituosa, impaciente, determinada e charmosa - tudo isso em uma pequena bola branca de pelos. Era segura em suas opiniões (não suportava rodinhas de skate, patins, patinetes e coisas do gênero) e, no entanto, era aberta a novas experiências (como quando, em um acampamento rural, ela descobriu existir uns "cães" diferentes, na forma de bois e vacas). Era efusiva; leal; muito divertida, valente, companheira e adorava uma bolinha do tipo pula-pula.
Achamos que todo dono de cachorro concorda conosco, acreditamos, sobre a natureza especial de seu cão. A razão nos diz que todo mundo deve estar errado: por definição, nem todo cão pode ser especial - senão, o especial se torna comum. Porém, é a razão que está errada: o que é especial é a história de vida que cada dono de cão constrói com seu animal e descobre sobre ele e sobre si mesmo.
Quando Kiara estava perto do fim de sua vida, inegavelmente velha, ela perdeu peso, o focinho ficou grisalho, às vezes diminuía o passo até parar de andar para sorver ar. Vimos sua frustração, resignação, os impulsos perseguidos ou abandonados; vimos suas considerações, seu controle e sua tranquilidade.
Mas quando olhávamos para seu rosto e dentro de seus olhos, ela era novamente uma filhote. Vimos vislumbres daquela bolinha branca peluda que cabia na palma da mão, sair de onde nascera e desde então caminhar milhares de quilômetros de vida ao nosso lado, nos ensinando que o contentamento pode ser - e, realmente, é - uma coisa muito simples.
O amor não é capaz de evitar a partida, mas é capaz de manter as lembranças, que, mesmo depois de muito tempo, trazem um sorriso bonito de um tempo bonito que permanece.
Um beijo no focinho da Kiara (nossa eterna Riponchinha).
Rita de Cássia & Fabíola + seus irmãos: Brisa, Bradock, Pitoco Thomé, Hebe Marie e JLo.