Meu filho e amigo Pepito. Quantos ensinamentos de amor, gratidão e amizade tivemos nesses 12 anos de companheirismo. Vivemos com você várias vidas, já que tive a idéia de lhe dar um nome a cada ano que passava, pra tentar enganar o tempo, e parecia ter dado certo, já que você chegou aqui aos 4 anos e ficou mais 12 conosco. Você chegou como josé, virou bonito, então dom pêpe, aí veio seu nome oficial, Pepito. Então as crianças te olhavam e diziam que você tinha cara de periquito, que lembrava KIKI, depois virou Bubluk, mas você parece mesmo com meu melhor amigo. As toalhas do varal nunca serão as mesmas sem você. O jardim sem você que graçavtem, os anões de gesso que você derrubou eu jamais levantarei. Nossa casa sem você fica sem vida, mas ao mesmo tempo sei que um dia iremos nos encontrar, aí em cima onde agora você tem nova morada. Que falta faz você com o focinho na porta da garagem ou apoiado na gradinha da cozinha esperando um amendoim ou um pedacinho de queijo. E nossas noites lado a lado no quarto esperando o sono chegar hein? Foram tantas noites, e as conversas? Mas a última conversa nossa no quarto foi a que mais me marcou, e a você também, acredito eu. Lhe contei como você chegou, de onde lhe resgatei, e fiz um apanhado de tudo o que passamos, parecia até que eu sabia que você já iria descansar. A vida é assim né, hoje aqui, amanhã não mais, e como eu conheço bem dessas tais lições da vida, tratei de te dar o mesmo amor que recebi, e fomos felizes juntos. Até breve Maestro Pepito, ou tic tic, ou apenas AMIGÃO. Te vejo no céu, e trate de pular em mim quando eu chegar. Te amo