


Chico
2008-11-30
2017-06-26
Espécie
Raça
Por
Há nove anos atrás, pela nonagésima oitava vez, eu havia decidido por não mais acolher animais de estimação.Então, alguém me avisou que encontrara um filhote de cachorro e eu me dispus a conhecê-lo. Apenas isso.
Vesti a capa da insensibilidade, empunhei a lança da convicção e parti para atender à insistência daquela pessoa que parecia não entender a minha decisão firme e definitiva.
Ao chegar encontrei um pequeno cão (mais ou menos 4 meses) de pelo opaco, magérrimo e assustado.
Aí aconteceu. Ele olhou para mim.
A lança caiu e a capa se abriu para recebê-lo e acomodá-lo no colo.
Voltamos juntos para casa e a nossa história começou.
Chico (assim o chamei) tornou-se companheiro, amigo, um grande anjo de quatro patas.
Vieram as traquinagens, roupas arrancadas do varal e estraçalhadas, sapatos devorados e alegrias, carinhos trocados na cumplicidade que só o amor incondicional permite.
Ele me deu tombos, arranhou meus braços, lambeu minhas mãos, meu rosto e me olhou com devoção. Passou temporadas na praia com toda a família.
Conhecido por todos como um cão feroz. Mal sabiam que era só mise en scène.
E, ontem, ele partiu.
Perdeu a luta contra um câncer avassalador.
E eu tenho a certeza de que, nesse momento, ele está recuperando o seu vigor e a sua alegria, livre das dores e do sofrimento.
Um dia, nós nos reencontramos.

Este é uma mensagem de carinho de
para Chico
Chico foi um
da raça
que nasceu no dia 2008-11-30
e faleceu em 2017-06-26
Há nove anos atrás, pela nonagésima oitava vez, eu havia decidido por não mais acolher animais de estimação.Então, alguém me avisou que encontrara um filhote de cachorro e eu me dispus a conhecê-lo. Apenas isso.
Vesti a capa da insensibilidade, empunhei a lança da convicção e parti para atender à insistência daquela pessoa que parecia não entender a minha decisão firme e definitiva.
Ao chegar encontrei um pequeno cão (mais ou menos 4 meses) de pelo opaco, magérrimo e assustado.
Aí aconteceu. Ele olhou para mim.
A lança caiu e a capa se abriu para recebê-lo e acomodá-lo no colo.
Voltamos juntos para casa e a nossa história começou.
Chico (assim o chamei) tornou-se companheiro, amigo, um grande anjo de quatro patas.
Vieram as traquinagens, roupas arrancadas do varal e estraçalhadas, sapatos devorados e alegrias, carinhos trocados na cumplicidade que só o amor incondicional permite.
Ele me deu tombos, arranhou meus braços, lambeu minhas mãos, meu rosto e me olhou com devoção. Passou temporadas na praia com toda a família.
Conhecido por todos como um cão feroz. Mal sabiam que era só mise en scène.
E, ontem, ele partiu.
Perdeu a luta contra um câncer avassalador.
E eu tenho a certeza de que, nesse momento, ele está recuperando o seu vigor e a sua alegria, livre das dores e do sofrimento.
Um dia, nós nos reencontramos.